O Palmeiras está envolvido em uma significativa controvérsia no mundo do futebol, já que entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra John Textor, proprietário da SAF do Botafogo. A disputa começou quando Textor fez declarações públicas, sem apresentar provas, alegando que o Palmeiras tem sido favorecido com manipulação de resultados nos últimos dois anos.

O Palmeiras está exigindo que o STJD tome medidas contra Textor, pedindo punições financeiras e suspensões a cada vez que ele envolver o clube em acusações infundadas de manipulação. Até o momento, o STJD não emitiu uma decisão sobre o assunto.

Na última segunda-feira, o empresário norte-americano declarou ter provas que sustentam suas alegações de que o Palmeiras tem sido beneficiado pela arbitragem. No entanto, até agora, ele não apresentou essas supostas evidências.

Em resposta às alegações de Textor, o Palmeiras emitiu uma nota oficial onde o chama de “cartola caricato” e descreve sua tentativa como “bizarra” de justificar a perda do título brasileiro. O departamento jurídico do clube vem preparando uma estratégia para processar o dono da SAF do Botafogo desde março.

É importante notar que Textor expressou seu desejo de levar o caso para a Justiça Comum, evitando tratar do assunto no STJD. No entanto, até o momento, ele não apresentou evidências que sustentem suas acusações, que incluem supostas manipulações nas vitórias do Palmeiras sobre o Fortaleza no Brasileirão de 2022, quando o time já havia garantido o título, e no jogo contra o São Paulo, onde o Palmeiras venceu por 5 a 0.

Tanto o São Paulo quanto o Fortaleza também se manifestaram sobre as declarações de Textor e prometeram tomar medidas judiciais contra ele.

Internamente, no Palmeiras, as declarações de Textor são consideradas irresponsáveis e levianas desde o final do ano passado, quando as acusações começaram. A polêmica surgiu enquanto os dois clubes disputavam o título brasileiro de 2023, que acabou sendo conquistado pelo Palmeiras após o Botafogo perder uma vantagem inicial de 14 pontos.

Em dezembro, após o Palmeiras conquistar o título, a presidente do clube, Leila Pereira, respondeu às alegações de Textor, expressando sua estranheza e sugerindo que o empresário estava desequilibrado. Ela criticou sua conduta, descrevendo-a como “ridícula” e “desequilibrada”, e reforçou a importância de preservar a integridade do futebol.