Imagem Post Comunidades Triibo (2560 px × 1789 px) (1)

Próxima temporada de cruzeiros no Brasil será a maior da última década

O Ministério do Turismo confirmou a abertura da temporada de cruzeiros 2022/2023, prevista para ser a maior em 10 anos

Para essa temporada, haverá nove embarcações navegando durante seis meses e serão ofertados 780 mil leitos, o que representa um aumento de 47% em relação à oferta de 2019/2020.

Nova embarcação confirmada
Para a temporada atual, foi confirmada a cabotagem do MSC Preziosa, cujo design inclui uma piazza de pedra, escadarias de cristal Swarovski e uma piscina com borda “infinita”. Ela, por sua vez, une-se ao grupo, que já contava com o Costa Firenze, Costa Fortuna, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Musica, MSC Fantasia, MSC Seashore e MSC Seaview.

As nove embarcações partirão dos portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Santos (SP). Juntas, percorrerão 184 roteiros e 486 escalas em 17 destinos, incluindo Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este.

Expectativa do crescimento econômico
O Ministério do Turismo estima que o setor irá criar 44 mil empregos no país de forma direta, indireta e induzido. Além disso, a expectativa é de gerar um impacto de R$ 3,8 bilhões na economia nacional, motivado pelos gastos das armadoras, cruzeiristas e tripulantes nas cidades portuárias de embarque/desembarque e visitadas. Vale ressaltar também que o segmento de cruzeiros beneficia outros setores, a exemplo do comércio varejista.

A próxima temporada marcará volta do Brasil à rota de importantes companhias marítimas de todo o mundo. De 7 de outubro de 2022 a 17 de maio de 2023, 35 navios de longo curso farão 309 paradas em 45 destinos localizados em 15 Estados brasileiros como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, com grandes expectativas de geração de impacto econômico para a economia nacional.

Para Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil, a próxima temporada será de recuperação e retorno para a curva ascendente que o setor vivia antes da pandemia, com nove navios de cabotagem e 35 de longo curso.