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De olho no bi, Italo Ferreira começa quente a etapa de Bells, na Austrália

Italo Ferreira estreou com vitória na 4ª etapa da temporada.

It`s on!! É isso aí… foi dada a largada para o Rip Curl Pro, a 4ª etapa do calendário da World Surf League, prevista para rolar até o dia 20, na famosa Bells Beach, na Austrália.

O evento é o mais tradicional do tour. Entre os campeonatos pré e pós-criação do circuito mundial, já são 6 décadas de competições diante das falésias do estado de Victoria.

Vencer em Bells e tocar o sino que faz parte do troféu, são honrarias para poucos. 

O Brasil tem 3 títulos por lá. Mas como a cearense Silvana Lima (2009) não está na elite, e o paulista Adriano de Souza (2013) se aposentou da WSL, só Italo Ferreira (2018) pode alcançar de novo a glória nas icônicas direitas.

Em mais uma ausência de Gabriel Medina, que segue curtindo as férias e de licença da liga, o potiguar assumiu o comando do time verde e amarelo, e começou bem a atual campanha.

Diante de dois havaianos regulares – que surfam de frente em Bells – o goofy, que surfa de costas para a onda, dominou as ações.

Atual 10º do ranking, Italo Ferreira fez duas notas acima de 6, e somou 12,83. Deixou Ezekiel Lau em segundo e mandou Imaikalani deVault para a fase de repescagem. 

Além de Italo, outros 4 surfistas da chave masculina já foram campeões do torneio: o havaiano John John Florence defende o caneco conquistado em 2019, na última vez que o evento rolou. Jordy Smith faturou em 2017… e os outros dois… bom, esses são casos a parte.

O eterno ‘highlander’ Kelly Slater, que não larga o osso, tem 11 títulos mundiais… e o australiano Mick Fanning, bem mais jovem, tricampeão da WSL. 

Cada um deles badalou o sino sagrado 4 vezes. KS em 1994, 2006, 2008 e 2010. MF em 2001, 2012, 2014 e 2015.

Kelly segue no Championship Tour mesmo aos 50 anos de idade. Mick volta a vestir a lycra numa bateria, como convidado do patrocinador. 

2º colocado na classificação geral de 2022 após 3 campeonatos, Slater teve Covid na semana retrasada e chegou a correr o risco de perder a perna australiana. 

Mas ficou tudo bem com o ‘GOAT’ do surfe. Ele também passou direto para a 3ª fase, apesar de ter ficado atrás do local Owen Wright em sua bateria de estreia.

Melhor brasileiro na temporada até aqui, na 4ª posição, e vice-campeão em Bells em 2019, Filipe Toledo caiu no mar na bateria 5 do dia.

Justamente a mesma de Mick Fanning… e do também brasileiro Samuel Pupo, estreante da elite. 

E foi o novato que mostrou as garras. Com performance veloz e agressiva, Samuca venceu a disputa nas ondas mexidas de 4 a 6 pés, somando 13,23 pontos, um a mais que Filipinho.

Visivelmente sem ritmo de competição, Fanning não conseguiu nenhuma nota acima de 3,50 e vai ter que disputar a repescagem. 

A chave feminina não começou nesta segunda-feira na Austrália. 

Campeã da 3ª etapa em Portugal no mês passado, Tatiana Weston-Webb – número 4 do mundo – é a única brasileira na competição.