“Call of Duty: Warzone” se tornou um dos jogos do gênero battle royale mais jogados dos videogames. A ideia dos desenvolvedores era trazer o estilo de jogo consagrado da franquia de tiro em primeira pessoa da Activision, com confrontos rápidos e tiros precisos, para um mapa gigantesco. E, assim, enfrentar grandes nomes como “Free Fire” e “Fortnite”. Agora, com pouco mais de dois anos de vida e 125 milhões de jogadores, o estúdio prepara o lançamento da sequência, “Call of Duty: Warzone 2.0”.

O game chega de graça para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC em 16 de novembro.

Algumas das novidades do Warzone 2.0:

• Mapa é totalmente novo
• Agora, há batalhas na água
• Até três círculos que fecham no mapa
• Novos veículos e armas
• Novo Gulag; para onde o jogador vai quando morre
• “Warzone” e “Warzone 2.0” serão experiências separadas, com progresso e compras individuais para cada um dos jogos. O primeiro “Warzone” continuará existindo.

Entre as novidades reveladas estão um novo motor gráfico, o mesmo do game (este pago) “Call of Duty: Modern Warfare II”, um mapa inédito, chamado de Al Mazrah, que é maior do que o do primeiro game, combates debaixo da água, o que cria uma estratégia de ataque inédita, e mais de um círculo que vai se fechando conforme a partida avança.

Nos battle royale, jogadores entram em partidas online com mais de 100 pessoas e são jogados em um mapa com o objetivo sobreviver. O último a ficar de pé é o vencedor. Tradicionalmente neste tipo de jogo, apenas um círculo no mapa vai se fechando, o que obriga o jogador se movimentar na direção dessa área segura. A novidade em “Warzone 2.0”, é que a partida poderá ter até três desses círculos, algo inédito em jogos battle royale. De acordo com a equipe de desenvolvimento, o objetivo é criar mais confrontos ao longo do jogo e “ajudar” jogadores menos experientes a conseguir ter esses momentos repletos de adrenalina.

“Com este recurso, acreditamos que jogadores poderão ter os seus momentos de confronto, momentos emocionantes, mesmo que não fiquem entre os melhores da partida. Eles também vão poder usar seu estilo de jogo, reagir rapidamente. Não vai ser a mesma partida todas as vezes, vai ser sempre algo empolgante”, conta Eric Blessman, diretor-criativo do jogo, em entrevista ao g1.

Para Jack O’Hara, diretor do novo “Warzone”, ter vários círculos é fundamental para a renovação e para que os jogadores criem novas estratégias. “Você sempre terá o seu momento. Você sempre poderá se preparar novamente para uma próxima batalha”, explica. “Como os círculos vão se fundir ao final da partida, você verá os sobreviventes convergindo para um único ponto e isso vai ser incrível”.

Mergulhando para a vitória

Outro elemento que já existia nos mapas do modo multijogador online de “Call of Duty” chega pela primeira vez ao novo Warzone: as batalhas embaixo da água. Agora, será possível mergulhar nos rios de Al Mazrah tanto para se esconder e se proteger dos adversários como para iniciar um ataque surpresa.

“Você pode mergulhar, visualizar o inimigo próximo acima da água e atacar. Pode usar a água para tentar se esconder e chegar de surpresa”, explica O’Hara. Mas há um contraponto. Debaixo da água, quando mais no fundo o jogador está, mais difícil será de enxergar o que está acontecendo na superfície e, dependendo da posição do inimigo, ele poderá avistar o jogador e atacá-lo. A física do game também faz com que os tiros sejam mais lentos. Com isso, será necessário dar ainda mais tiros para eliminar o adversário.

O novo mapa foi construído pensando na diversidade. Assim, haverá locais que foram construídos pensando em ter pontos de fuga, de combate e, claro, locais com água. Isso permitiu a introdução de novos veículos, como lanchas, por exemplo, para o jogador (sozinho ou em equipe) se deslocar com maior facilidade.

Outra novidade está no Gulag. O local é para onde os jogadores eliminados na partida vão para ter uma segunda chance de voltar ao jogo. Para isso, é necessário vencer o advérsário que aparece na arena. Agora, você poderá se juntar à outra pessoa, para um confronto em dupla.

As mudanças parecem bem-vindas para trazer frescor ao gênero battle royale e tantos jogos existentes. Agora, se o público vai aceitar as novidades e continuar jogando “Warzone”, só saberemos no começo de novembro.